Você está andando pela rua, quando o telefone público toca. Você, por algum motivo, atende. O que você esperaria que fosse? Um engano, muito provavelmente. Mas e se fosse uma pessoa prestes à cometer suicídio?
Essa foi a ideia de um grupo de estudades da CSM, de Londres, para a Samaritans – uma ONG que tem como proposta conversar e escutar pessoas com tendências suicidas (no Brasil, temos o CVV – Centro de Valorização da Vida).
Para a ação, foi colocado um painel digital perto de uma cabine telefônica. Nele, está uma pessoa prestes a cometer suicídio. A ação pode ter dois finais: um para quando a ligação é atendida e outro para quando ela é ignorada. No primeiro caso, a pessoa fala sobre o Samaritans e explica que a ONG recebe cerca de 1 milhão de ligações por ano. 1 em 5 são pedidos de ajuda de suicidas, e fala também que eles precisam de mais voluntários. O segundo caso…bom, aí a situação é mais chocante.
A ideia é simples e extremamente impactante. A proposta foi mostrar que, ao atender uma simples ligação, é possível mudar (ou salvar) a vida de alguém.
Tenho percebido cada vez mais ações que “apelam” para esse lado mais impactante, principalmente vindo de ONGs. Acho que, apesar de ser um pouco invasiva, essa é a melhor maneira de realmente chamar a atenção e atingir o público, garantir que a mensagem não seja esquecida alguns segundos depois e seja passada para a frente.
Você vê isso claramente no rosto do homem que atendeu o telefone, no vídeo abaixo.