Você já se perguntou qual é o país (ou região) com mais pirâmides erguidas no mundo? Naturalmente você responderia Egito ou, no máximo, a região do atual México, cuja localidade abrigou os antigos impérios asteca e maia.
Se você pensou nesses países, e provavelmente qualquer outro que tenha passado pela sua cabeça, deixe-me dizer que você está errado. O Egito é famoso por suas pirâmides, como a Pirâmide de Gizé. Por lá, existem um total de 138 pirâmides.
As pirâmides do México também são populares. De fato, lá se encontra a maior pirâmide do mundo.
Mas a resposta, por incrível que pareça, é o Sudão.
Sim, o Sudão é o país com mais pirâmides do mundo. O país tem entre 200 e 255 pirâmides conhecidas, nenhuma delas criadas pelos egípcios, apesar da proximidade.
As pirâmides sudanesas foram construídas por membros do reino de Kush, uma antiga civilização que dominou ao longo do Nilo a partir de 1070 a.C. a 350 d.C.
O objetivo das pirâmides
“Como os egípcios, os kushitas sepultavam os membros da realeza abaixo das pirâmides porque acreditavam que isso ajudaria as almas a alcançarem os céus. Mas estruturalmente falando, as pirâmides são muito diferentes. Para começar, as Pirâmides de Núbia são muito mais íngremes e estreitas do que as grandes pirâmides egípcias. Elas também foram construídas a partir de pedras escalonadas diferentes das superfícies lisas das pirâmides egípcias”, explicou Fiona MacDonald, especialista no assunto.
As pirâmides sudanesas são menores, por exemplo, a pirâmide de Kushite mede de 6 a 30 metros de altura, enquanto a média das pirâmides egípcias mede cerca de 130 metros.
Muitas perguntas não respondidas
Os pesquisadores e arqueólogos têm muitas perguntas não respondidas. Os kushitas usaram os mesmos métodos utilizados pelos egípcios? Quanto tempo demoraram para erguê-los? O que aconteceu com esta sociedade antiga? Ninguém sabe a resposta.
Como vemos, há muitos mistérios não resolvidos em nosso mundo curioso.
Para encontrar as respostas, uma equipe de especialistas fez uma viagem àquela zona arqueológica para realizar novas pesquisas de campo.
Veja o vídeo:
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