Na noite anterior ao seu casamento, Hayden Ryals conheceu sua dama de honra. Alguém que ela nunca tinha visto antes, mas que já amava profundamente, Skye, uma garotinha de três anos com uma história incrível de superação.
“Encontrar Skye e sua família no casamento fez tudo se tornar mágico. O que já era perfeito se tornou especial,” diz Hayden.
Hayden e Skye compartilham um vínculo único. A medula óssea de Hayden salvou a vida de Skye. A pequena garota tinha menos de um ano quando foi diagnosticada com leucemia. Por volta dos quatro meses de idade, ela começou a desenvolver pequenas manchas em seu corpo, muito semelhantes a hematomas. Pouco antes de seu primeiro aniversário, Talia e Todd, seus pais, souberam que seu bebê tinha leucemia mielomonocítica juvenil.
“Uma em um milhão de crianças são diagnosticadas com essa doença por ano. Logo, ela é muito, muito rara. Ficamos pensando, como isso poderia acontecer com nossa filha”, diz Talia, a mãe de Skye.
Skye precisava de um transplante de medula óssea. Mesmo com o procedimento, suas chances de sobreviver eram de cerca de 50%.
Hayden era uma estudante universitária procurando por um propósito na vida.
“Na época que me registrei na fila de doadores, eu estava em depressão, autoestima lá embaixo. Eu estava me sentindo como se minha vida não tivesse significado ou propósito. Não sabia o que queria fazer no que diz respeito a uma carreira e, naquele momento, não me contentava com aquela situação. Quando eu estava caminhando para a aula, vi um sinal do “Be The Match” (ONG pró-doação) e, quando vi que eles procuravam por doadores de medula óssea, fui obrigada a procurar por mais informações… fiquei extremamente interessada em doar”, lembra Hayden.
O objetivo de Hayden se firmou com um telefonema do hospital. Uma menina de 1 ano precisava de medula óssea para viver e Hayden era compatível.
“Eu nunca pensei sobre o que eu teria que passar, à respeito dos procedimentos ou de qualquer dor que pudesse passar. Não tinha medo, nada. Eu estava tipo… ‘Sim, vai dar certo’! E foi então que eu realmente senti que era isso que eu deveria fazer”, ela diz, emocionada.
Hayden fez o procedimento de extração sabendo muito pouco sobre a menina de 1 ano de idade. As regras de privacidade protegem as identidades do doador e do destinatário. Hayden pediu ao hospital para entregar um colar de pérolas e uma carta anônima para a família.
“Eu queria que eles soubessem que eu estava no time deles e que eles podiam contar comigo”.
Famílias e doadores não podem compartilhar informações de contato por pelo menos um ano e ambos os lados devem concordar antes da cirurgia. Assim que o ano acabou, a mãe de Skye entrou em contato com Hayden.
“Fiquei em êxtase porque finalmente consegui saber o nome dela e fiquei sabendo onde estavam. Eles moravam na Califórnia e eu, no Alabama”, diz Hayden.
A família de Hayden e Skye manteve contato e enviava mensagens um para o outro regularmente. Hayden enviou presentes de Skye em seu terceiro aniversário. Dentro do cartão de aniversário havia um convite de casamento. Apesar de estarem todos na Califórnia, Hayden queria que eles soubessem que eram muito amados por lá. Que eles eram especiais para ela.
A ideia parecia impossível. Skye ainda estava dependente e fraca de medicamentos, e seus pais não sabiam se ela poderia viajar, mas Talia e Todd mantiveram o convite e a esperança de que eles iriam. A saúde de Skye melhorou e o médico disse que ela poderia ir.
O resto é história. Assista aos belos momentos que se seguiram no vídeo abaixo.
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