O site G1 informou recentemente que uma pesquisa realizada em 2017 apontou que cerca de 32 mil brasileiros aguardam por transplantes anualmente. De acordo com o Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), de janeiro à junho, “houve diminuição no número de transplantes de rim (12,5%), de fígado (3,8%), de coração (11,6%) e de pâncreas (7,1%), sendo que apenas o transplante de pulmão apresentou aumento no número (21,4%)”.
Porém, do outro lado do oceano, na Suécia, a startup Cellink está criando uma impressora 3D capaz de produzir pele, ouvidos, células do fígado e até mesmo réplicas de tumores cancerígenos funcionais que podem ser usados no desenvolvimento de novos tratamentos para a cura do cancro.
A descoberta foi feita por um grupo de pesquisadores que identificaram que, apenas com a mistura de materiais como aqueles baseados em ECM (matriz extracelular) servem como ambiente perfeito para construir órgãos e reproduzir todos os tipos de células existentes em nosso corpo.
Com um gel específico e fibroblastos, a startup já conseguiu produzir, através da impressora, pele humana e trabalha na produção de tecidos do fígado, assim como células betas, que são responsáveis por produzir a insulina.
A impressora usada pela startup é muito rápida, sendo capaz de criar uma orelha em apenas 20 minutos, não é a toa que a empresa já possui mais de 450 laboratórios espalhados por todo o mundo.
“Estamos numa fase empolgante da revolução biológica”, explicou Itedale Namro Redwan, diretor do festival Cellink at the Cutting Edge 2018, na Noruega. “Nosso gel pode secar, expandir e ser habitado por bactérias”.
Que continuem usando a tecnologia à favor da vida!