Dalai Lama, Marcelo Gleiser e Madre Teresa de Calcutá, três personalidades tão distintas, mas que possuem algo em comum: todo eles venceram o prêmio Templeton, considerado o ‘Nobel da Espiritualidade’.
O cientista tem 60 anos, é carioca, e pelas próprias palavras da fundação foi eleito pela “contribuição excepcional para afirmar a dimensão espiritual da vida, seja por insights, descoberta ou trabalhos práticos”.
Ele é professor de Física e Astronomia, além de ocupar também a cátedra Appleton de Filosofia Natural no Dartmouth College, em Hanover, EUA. Em todos seus anos de vida, 35 deles foram dedicados à promoção e conhecimento da física.
O que o fez ganhar o prêmio, como já dito, é a versão que ele apresentou sobre a espiritualidade, pode até parecer estranho um físico conquistar um título nessa categoria. De acordo com Gleiser, o prêmio não simboliza a religião, mas sim, a relação do ser humano com o mistério.
“A humanidade é totalmente obcecada pela passagem do tempo”, declarou ele no documentário Quanto Tempo o Tempo Tem, disponível no Netflix.