Quando uma mulher fica grávida é aquela alegria sem fim, começa-se o preparo pro enxoval, pro quartinho da criança, a escolha do nome… Mesmo ainda sem nem parecer estar crescendo no ventre da mulher, o bebê ja é amado, esperado e mimado por todos a sua volta.
Uma dor que ninguém consegue explicar é quando se perde um filho, todos os sonhos, os projetos e desejos vão embora num piscar de olhos, e só resta a saudade e lembrança. Foi isso que aconteceu com com Renata Marino, que junto com sua amiga arquiteta montou um quarto encantador para a filha Bella, que veio a falecer apenas dez dias após o nascimento.
Passo algumas semanas, Renata percebeu que deveria fazer algo com os móveis do quarto da criança: “Eu não conseguia nem entrar no quarto. No começo, eu pensei em nem desmontar, pensei que iria engravidar de novo e ter outro filho, mas o espaço começou a ficar tomado por um vazio, como se fosse um fantasma, aí eu resolvi desmontar. Empacotei tudo e não mexi nos móveis, fiquei com medo de mexer e estragar, porque eram móveis delicados.” Renata postou em sua rede social sobre a decisão que tomou, e sua amiga arquiteta resolveu ajudá-la.
Foi então que a arquiteta entrou em contato com a loja de móveis Ameise Design, responsável pelo serviço e perguntou sobre a desmontagem e quanto cobrariam, mas, a resposta foi surpreendente e emocionante: ” E, diferentemente de qualquer outra loja deste mundo atual em que vivemos, eles me deram duas opções lindas: ou mandariam um funcionário desmontar e embalar tudo e, quando eu quisesse, eles mandariam novamente uma pessoa para montar tudo, sem custo, ou então viriam buscar os móveis e me devolveriam todo o dinheiro”, compartilhou Renata no Facebook.
O casal optou pela segunda opção, pois quando tiverem outra criança quer que o filho tenha tudo novo. Ao entrar em contato com a loja para acertar os detalhes, a atendente lhe disse: “nós vendemos mais que móveis, vendemos sonhos. E se o seu não foi do jeito que você queria, não faz sentido você ficar com esses móveis”. Renata conta que durante a desmontagem foram completamente sensíveis com o momento difícil. Em meio à tanta ganância, ainda existe amor ao próximo