Linda Koeb, ativista e defensora dos direitos dos animais (silvestres, em especial), retornou à reserva de animais a que dedicou sua vida após vários anos. Ela, no entanto, não tinha certeza se seus velhos amigos da selva a reconheceriam.
À contexto, 18 longos anos haviam se passado desde que ela devolveu os chimpanzés Swing e Doll para a vida selvagem. Linda havia conhecido os dois primatas quando ainda era uma sonhadora estudante universitária, de 23 anos de idade.
Swing e Doll tinham sido resgatados de um laboratório de pesquisas químicas, onde ambos foram submetidos a diversos e adversos testes.
Ela passou quatro anos auxiliando-os numa reabilitação. Após esse tempo, os dois chimpanzés estavam estáveis e prontos para a sua nova vida na reserva. Porém, como esperado, após passarem tanto tempo vivendo no laboratório, em cativeiro, seria bastante difícil para Swing e Doll se acostumarem com seu novo habitat (natural).
A ativista estava bastante preocupada se eles não conseguiriram lidar com uma mudança tão abrupta. Linda se lembra de acompanhar os chimpanzés quando foram liberados para a reserva depois de seis anos no laboratório e de como ela estava nervosa com a situação, apesar de feliz.
Foi um longo processo de adaptação, mas lentamente os primatas se acostumaram ao novo ambiente e começaram a levar uma vida feliz, em grande parte graças ao amor e cuidados de Linda.
Após 18 anos, ela voltou para ver como os seus antigos amigos estavam. No vídeo logo abaixo, ela se aproxima dos chimpanzés, sem ter certeza se eles a reconheceriam.
Os responsáveis pela reserva não chegaram a um consenso se era seguro deixar Linda visitar Swing e Doll – os chimpanzés são animais tipicamente fortes e agressivos.
Porém, após o encontro, ninguém pode negar que eles também podem ser bastante amorosos e emotivos. Quem disse que não podem ter sentimentos e memórias fortes?
Confira o encontro incrível aqui:
Apesar de separados por tanto tempo e não tendo absolutamente nenhum contato desde então, o vínculo entre Swing, Doll e Linda é claramente inquebrável!
Alguns estudos da comunidade científica mostram que os chimpanzés são mais conscientes do que imaginamos. E não são muitos diferentes de nós, espécie humana: eles se abraçam, se beijam, apertam as mãos em sinal de respeito/cumprimento e possuem interessantes sistemas sociais.
Ah, e claro, eles também podem amar aqueles que salvaram suas vidas!
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