O jornal britânico Daily Mail essa semana divulgou uma notícia que fez todo mundo respirar aliviado, o ex-piloto Michael Schumacher está fora de perigo e não respira mais com a ajuda de aparelhos. Cinco anos atrás, Michael esquiava na estação de Meribel, nos Alpes Franceses e bateu com a cabeça em uma pedra, mesmo com capacete, entrou em coma.
Ainda de acordo com a matéria, mesmo com toda a evolução do esportista, ainda é preciso tratamentos intensivos por parte da enfermagem, que custam para a família cerca de 50 mil libras por semana (algo perto dos 240 mil reais). Desde o acidente, pouca coisa foi informada à mídia sobre o estado clínico de Michael.
A esposa de Schumacher, Corinna, criou todo um sistema ‘anti jornalistas e fãs’ para garantir a privacidade do multicampeão alemão. Sabine Kelm, inclusive, falou sobre a falta de notícias.
“De uma forma geral a imprensa nunca teve grande acesso à vida privada do Michael e da Corinna (esposa de Schumacher). Quando ele estava na Suíça, por exemplo, tornava-se óbvio que não queria ser incomodado. Uma vez, numa longa conversa me disse: ‘não precisa de me telefonar no próximo ano, vou desaparecer’. Acho que poder desaparecer um dia era o seu sonho secreto. É por isso que eu faço de tudo para que os seus desejos sejam cumpridos e não deixo que nada transpareça”, comentou.
Jean Topdt, presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), revelou que assistiu o GP do Brasil ao lado do piloto: “Sou sempre muito cauteloso quando digo alguma coisa, mas é verdade que vi o GP Brasil na Suíça com o Michael Schumacher. Eu quase choro. Há fotos dele em todos os meus escritórios e apartamentos. O tempo com Michael sempre será lembrado como o melhor da minha vida. Nós nos amamos porque escrevemos uma história incrível juntos. Eu o visito pelo menos duas vezes por mês. Eu vejo Michael, eu amo Michael. Eu vejo sua família. Eu queria que a situação fosse diferente”, declarou ao jornal alemão Bild.
Schumacher mora em uma mansão em Grand, Suíça, e segundo a família, ele adora ter contato com a natureza: “Quando colocamos na cadeira de rodas de frente para as montanhas e para o lago, por vezes o Michael chora”, contou uma das fontes.
O arcebispo Georg Gänswein também falou sobre o assunto e disse que o ex-piloto está em estado vegetativo, mas sente as pessoas por perto: “Ele consegue sentir as pessoas ao redor dele. Sentei na frente dele, segurei as duas mãos e olhei para ele. Seu rosto é, como todos sabemos, o típico rosto de Michael Schumacher, só está um pouco mais cheio. Ele sente que pessoas amorosas estão ao seu redor, cuidando dele e, graças a Deus, afastando o público curioso demais. Uma pessoa doente precisa de discrição e compreensão”, declarou à revista.
Mesmo em passos lentos, a recuperação de Michael Schumacher está evoluindo, o que podemos fazer é mandar energias positivas para que logo ele volte, de fato, a viver!