Já pensou você ir trabalhar e descobrir que a empresa liberou para que os funcionários pudessem beber enquanto exercem suas funções? Pois é, o que é sonho para uns, já se tornou realidade para outros, em São Paulo, uma empresa de jornalistas já liberou aquela geladinha.
Cervejas artesanais, importadas e até mesmo as cachaças estão fazendo parte do dia dia da agência Notícia Expressa. Há mais de 10 anos no mercado, a empresa tem como foco clientes do setor cervejeiro, o que faz com que liberar a cerveja faça ainda mais sentido.
A dona da agência, Miriam Matos, afirmou que o rendimento dos funcionários (que precisam lidar com a criatividade diariamente), melhorou bastante após consumirem a cerveja, e ela teve a iniciativa após ler uma matéria sobre isso: “O texto fez muito sucesso e pensei que poderia levar isso para a agência. Comecei nas reuniões, há cerca de quatro anos, e agora eles podem beber no horário que quiserem”.
Alem disso, ela conta que é necessário fazer os colaboradores entenderem a fundo sobre o serviço que prestam: “Só assim conseguimos traduzir o objetivo da empresa em textos que geram resultados. Para a minha surpresa, o ambiente de trabalho mudou, todos estão mais soltos, criativos e isso aproximou as pessoas”, afirma Miriam.
Renan Santiago, assessor de imprensa, é um dos que aprovou a ideia: “A cada dia eu me sinto mais à vontade para escrever sobre as particularidades de cada rótulo. Sei que não vou escrever algo errado”.
“É a união do útil ao agradável. Ao mesmo tempo que fazemos uma reunião para um assunto sério, tomamos uma cerveja e isso nos deixa mais à vontade. Mas, ao mesmo tempo, ela nos dá mais argumento para escrever”, diz Santiago.
“A ideia é fazer a degustação da bebida e conhecer o produto, não ficar embriagado. Quando um rótulo novo chega abrimos para fazer a degustação e também podemos beber em uma tarde que está muito calor”, revela a redatora Roberta Santana, de 24 anos.
Vale lembrar que cada funcionário deve conhecer o seu limite, e até agora ninguém passou do ponto: “Nunca alguém ficou mal a ponto de passar mal ou para de trabalhar. É uma questão de bom senso”, finaliza Miriam.