Foi feita uma pesquisa pela Universidade de São Francisco e, segundo os estudos apontados, com base nas 1600 pessoas entrevistados, os pacientes acima de 60 anos apresentavam uma maior tendência a mortalidade quando viviam solitários, sem a presença diária de seus filhos ou entes próximos. Cerca de 23% desses pacientes acabaram por falecer nos 6 primeiros anos após as entrevistas, enquanto os demais, sobreviveram o restante dos anos.
Isto é, um estudo comprova que a tendência de que nossas mães sejam ‘eternas’, remete-se diretamente ao fato de que devemos ser mais presentes na vida delas. A saúde, na terceira idade, não só depende de fatores biológicos ou físicos, mas também de bom estado emocional, boas relações sociais e estado estável de espírito.
É muito comum que idosos, ao decorrer dos anos, acabem confinados em clínicas para terceira idade, estreitando assim, os laços familiares. E isso é um fator que só aumenta o risco de solidão, afetando tanto a alma, quanto o corpo e a saúde dos mais velhos visto que, eles sentem-se sozinhos aos estarem distantes de relações familiares.
Por isso, é muito importante que não só nossas mães, pais, mas, nossos avôs e avós, mereçam devida atenção, carinho e tempo sempre que necessários. Assim, indiretamente, fortaleceremos sua auto estima, prolongando ainda mais sua vontade de viver, em decorrência do bem que esses fatores podem trazer para a saúde mental dos idosos.
Felizmente, nos dias de hoje, tem se tornado cada vez mais comum a prática pró ativa das pessoas que entram na terceira idade. São idosos que viajam sozinhos, praticam esportes, mantém boa alimentação, demonstrando que mesmo com a idade, ainda são capazes de desenvolverem atividades saudáveis para um combo de corpo e mente.
Logo, é muito importante que nós, como filhos ou netos, além de nos tornarmos presentes, devemos incentivar que nossos entes mais velhos continuem a vida. Eles precisam manter os bons costumes, rever amigos, sair em restaurantes, etc.
Tendo em vista os aspectos observados, é mais do que coerente darmos devida e máxima atenção aos nossos ‘velhinhos’. É uma pequena forma de prolongarmos o tempo deles conosco, e, ainda assim, torna-se um benefício mútuo, pois estamos em constante aprendizado, e nada melhor que pessoas que viveram por coisas que ainda vamos viver para nos ensinarem o que ainda devemos aprender.