Cada dia que passa, é comum vermos aumentar a quantidade de matérias e notícias tentando alertar a população sobre as tragédias que estão acontecendo no meio ambiente, a natureza grita por socorro, e qualquer ação, por menor que pareça, que visa em melhorar o mundo em que vivemos, já é de grande valia.
Se no Brasil é autorizado a realização de leilões para a exploração de campos de petróleo em uma área próxima ao Parque Nacional Marinho de Abrolhos, Sul da Bahia, contrariando o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), há outros lugares do mundo que seguem à risca.
Na Noruega, por exemplo, o maior partido do parlamento norueguês decidiu tirar todo o apoio às perfurações exploratórias que acontecem nas Ilhas Lofoten, no Ártico, por causa de um único motivo: salvar o meio ambiente!
A Noruega é responsável por bombear mais de 1,6 milhão de barris de petróleo por dia, no arquipélago de Lofoten, inclusive, a estimativa é de que exista de 1 a 3 bilhões de barris de petróleo abaixo do fundo do mar. “Toda a indústria está surpresa e decepcionada”, disse o chefe da Associação Norueguesa de Petróleo e Gás, Karl Eirik Schjott-Pedersen, à Bloomberg.
Eduardo Fortunato, presidente do Ibama, deu aval para o leilão de Abrolhos (BA), depois da Secretaria-Executiva do Ministério do Meio Ambiente solicitar que o assunto ganhasse ‘relevância estratégica’, indo na contramão da sustentabilidade ambiental.
O Jornal Estado de S. Paulo divulgou informações onde foi pedido a exclusão das áreas próximas a Abrolhos, documento que foi emitido em 18 de março. No dia 29, do mesmo mês, Ana Maria Pellini, secretária do Ministério do Meio Ambiente, enviou um ofício solicitando a revisão da decisão, que deveria ser feito até 1 de abril, mas não aconteceu.