Foi concluído: pessoas que preferem ficar sozinhas são mais inteligentes que aquelas que gostam de ter uma vida social mais ativa, e quem divulgou essa notícia foi a ‘British Journal of Psychology‘, após um longo período de estudos.
Foram analisados 15.197 indivíduos com idade entre 18 e 28 anos, que participaram de um questionário do National Longitudinal Study of Adolescente Health, que costuma ser feito frequentemente nos Estados Unidos para avaliar a própria vida, saúde e, claro, inteligência.
A ‘teoria da savana’ diz que as nossas satisfações são relacionados com a maneira que nossos ancestrais reagiam a determinados eventos da vida. Como, por exemplo, o cérebro não sabe lidar com eventos que pertencem a um único tempo presente.
Atualmente, é natural que as pessoas passem menos tempo com conhecidos, amigos e, até mesmo, familiares, mesmo estando inseridos em um universo muito mais populoso e compartilhamos os espaços com mais pessoas, porém, interagimos cada vez menos.
Ao portal ‘Inverse‘, o pesquisador Satoshi Kanazawa explicou: “De modo geral, os indivíduos mais inteligentes possuem uma maior tendência a ter preferências e valores “incomuns”, que nossos ancestrais não tinham. É extremamente natural para espécies como os humanos a busca e o desejo pelas amizades, e, como resultado, indivíduos mais inteligentes muitas vezes se importam menos com essas questões”.
Outro fator importante da pesquisa, é que as pessoas mais inteligentes acreditam não se beneficiam tanto de uma amizade assim, além disso, esse tipo de pessoa prefere viver na área urbana, pois as interações com os outros acontecem em menores escalas.
Claro, isso não afirma que quem gosta de estar rodeado de pessoas seja menos inteligente que os solitários, mas sim, os dados colhidos através dos estudos apresentaram esse tipo de comportamento, o conceito de inteligência está ligado a capacidade de solução de problemas, ou seja, quem tem mais inteligência, depende cada vez menos dos outros.