Mais de duas décadas se passaram desde que o primeiro livro sobre a história do bruxinho mais amado do mundo chegou nas prateleiras das livrarias. Milhões de fãs se renderam a essa luta do bem x mal banhada de muita magia e emoção, e se você é um desses fãs, saiba que, de acordo com a ciência, você é uma boa pessoa.
Os especialistas que comandaram os estudos, afirmam que os verdadeiros fãs da saga possuem um vínculo afetivo grande com seus amigos e têm menos probabilidades de serem intolerantes, pois desenvolvem uma simpatia maior em relação às minorias.
Crianças do primeiro grau participaram de duas pesquisas, uma antes e outra depois de lerem cenas que tinham textos relacionados a preconceitos (Draco Malfoy insultava Hermione) e de outros fragmentos, considerados neutros (Harry comprando uma varinha).
A outra etapa foi feita com estudantes do segundo grau e universitários, e os pesquisadores perguntaram o que eles sentiam em relação às pessoas que são vítimas de qualquer tipo de preconceito, depois de terem conhecimento sobre Harry Potter, e todas as respostas confirmaram a hipótese inicial.
Depois de praticarmos a leitura dos livros, passamos a ver o mundo como o Harry enxerga, tendo que enfrentar dificuldades que aparecem por conta das diferenças, além de outros personagens que enfrentam situações difíceis pelos mesmos motivos.
Um exemplo é Hermione, filha de uma família trouxa; Hagrid, uma gigante que trabalha em Hogwarts; e Rony, que vem de uma família muito pobre. Mesmo com tantos problemas, sempre estão juntos e não deixam de apoiar um ao outro.
Além disso, Harry sabe que é diferente, os pais morreram quando era muito jovem e cresceu embaixo de uma escada, precisando lidar com parentes altamente preconceituosos, intolerantes e ignorantes. O bruxinho não tinha amigos e era incomodado frequentemente pelo primo.
Uma história cheia de fantasia, mas, que faz as pessoas enxergarem as injustiças que existem no mundo, é uma trama de magia, porém, funciona perfeitamente na nossa realidade. As palavras de Alvo Dumbledore comprovam isso:
“As diferenças de hábito e de linguagem não significam nada se nossos objetivos são idênticos e nossos corações estão abertos”. E aí, você acredita que há uma relação entre esses dois pontos?