A história da humanidade é algo realmente surpreendente e revela como grandes acontecimentos e revoluções influenciam a maneira como a sociedade vive até os dias de hoje, muitas décadas foram marcadas por algo bom ou ruim que será cultivado até mesmo pelas próximas gerações.
Marta Minujín é uma artista argentina de 74 anos que criou uma réplica monumental do Partenon, um antigo templo grego dedicado para a deusa Atena, toda sua obra não foi construída com pedras, mas sim por uma coleção de 100.000 livros censurados.
A mulher quer representar toda opressão política e usou a réplica do tempo para documentar o seu manifesto. A arte encontra-se em Kassel, Alemanha, e faz parte do festival Documenta 14.
Marta contou com a ajuda de estudantes da Universidade de Kassel para encontrar livros que foram ou ainda estão censurados ao redor do mundo e todos começaram a pedir cópias desses livros para que a ideia saísse do papel.
O Partenon de Livros já foi realizado também pela artista em 1983 e foi construído com 25 mil livros censurados pela ditadura militar argentina e ficou exposto em uma praça de Buenos Aires. O atual Partenon começou a ser levantado em 2016 e só teve sua execução finalizada em junho de 2019.
A censura não pode calar aqueles que lutam em prol da sociedade, enquanto o povo tiver voz ela precisa ser ouvida, o principal objetivo de Marta Minujín é alertar sobre os malefícios que um regime rígido e autoritário pode causar na vida das pessoas!