O que você faria se tivesse em uma situação de extremo perigo e não pudesse ligar para a polícia em busca de ajuda? Pois é, essa mulher viu sua mãe sendo agredida e decidiu ‘pedir uma pizza’, mas foi justamente essa atitude que salvou a vida de pessoas inocentes.

Tim Teneyck, de Oregon, Ohio, é atendente e no dia 13 de novembro atendeu uma ligação que o deixou bastante surpreso, mas não demorou pra ele entender que aquela ligação era um pedido de socorro pois alguém estava sendo vítima de um abuso doméstico. “Você ligou para a emergência para pedir uma pizza?”, Teneyck pergunta, de acordo com a gravação da ligação. “Esse é o número errado para pedir uma pizza.”

“Não, não, não, não, você não está entendendo”, a mulher diz após passar o endereço do apartamento dela.

“Entendi agora”, Teneyck respondeu após ter sacado do que realmente a ligação se tratava. “Eles já estão indo aí.”

Confira o diálogo completo:

– Onde é a emergência?

– Rua xxx, número 127.

– Ok, e o que está acontecendo aí?

– Eu quero pedir uma pizza para entrega.

– Sra., este é um número para emergências.

– Isso, grande. Meia peperoni, meia cogumelo.

– Hmm… Você sabe que ligou num número para emergências?

– Quanto tempo vai demorar?

– Sra., está tudo bem por aí? Você tem uma emergência ou não?

– Sim.

– E você não pode falar por quê…

– Certo, certo.

– …tem alguém aí com você? Só responda “sim” ou “não.

– Sim.

O atendente orientou os policiais a deixarem as sirenes desligadas para que o suspeito não desconfiasse de nada, assim que chegaram ao apartamento encontraram a vítima sendo agredida e Simon Lopez, de 56 anos, foi preso em flagrante e acusado de violência doméstica e conduta desordeira. Ele segue preso!

Michael Navarre é chefe de Teneyck e elogiou bastante a conduta rápida do homem: “Ele compreendeu que a mulher estava em uma situação de perigo, mas que não podia se comunicar da maneira normal”, disse Navarre. “E ele foi capaz de fazer todas as perguntas certas sem colocá-la em mais perigo.”

“O melhor que você pode fazer é ligar e dizer o máximo que puder – especialmente endereços e nomes – até entendermos tudo”, finalizou o atendente.