São Paulo é uma das maiores cidades do mundo e possui aproximadamente 50 mil ruas, cada uma delas têm diferentes nomes, mas durante a década de 70 a situação era alarmante: o município já possuía cerca de 45 mil ruas e mais de 20 mil delas ainda não tinham nomes, eram denominadas apenas por números e letras.
Foi a partir daí que nomes bem estranhos começaram a surgir, inclusive em 1975 foi criado um banco de nomes com 25 mil verbetes para serem usados como títulos das ruas de uma cidade que não parava de crescer nem por um segundo.
O projeto foi desenvolvido por Benedito Lima Toledo, arquiteto, Flávio di Giorgi, linguista e Lauro Machado, jornalista, juntamente com mais alguns estagiários que trabalhavam na companhia desses profissionais.
Uma pesquisa bem profunda sobre São Paulo foi realizada para que os nomes tivessem algum tipo de significado e claramente foram separados entre fauna, história, literatura e botânica.
Foi a partir desse projeto que nomes como ‘Rua das Borboletas Psicodélicas’, ‘Travessa Final Feliz’, ‘Rua da Música Aquática’, ‘Travessa Maravilha Tristeza’ e muitos outros surgiram.
Todos os nomes foram registrados na prefeitura da cidade, o projeto não só ajudou São Paulo a ficar organizada, como também ofereceu um charme especial para as ruas de um grande município que parece nunca ter fim.