Não é de hoje que o plástico se transformou no maior inimigo da natureza e muitas pessoas estão tentando encontrar maneiras de combatê-lo, antes que seja tarde demais. Até então muitas medidas já foram tomadas, como a proibição dos canudos , mas várias outras decisões podem e devem ser acatadas.
Toby McCartney é um engenheiro que aparentemente encontrou o uso perfeito para resíduos plásticos, tudo começou quando ele fez uma viagem à Índia e viu que a população local derrete plásticos para tampar buracos, foi então que uma ideia tomou conta de sua mente e ele decidiu começar uma empresa.
Assim nasceu a ‘MacRebur’, que no próprio site se caracteriza como “A ideia nasceu quando nosso CEO, Toby McCartney, estava trabalhando no sul da Índia com uma instituição de caridade ajudando pessoas que trabalham em aterros como ‘catadores’. O trabalho deles é reunir itens potencialmente reutilizáveis e vendê-los para transformá-los de lixo em algo útil novamente.
Alguns dos resíduos plásticos recuperados pelos catadores foram colocados em buracos, o diesel foi derramado sobre eles e o lixo acendeu até que os plásticos derretessem nas crateras para formar um enchimento improvisado de buracos”.
Claro que o governo britânico não iria aprovar a ideia de queimar plástico e diesel, então ele precisou adaptar esse recurso para sua realidade e, junto com alguns amigos, desenvolveu a fórmula que faria seu objetivo se transformar em realidade.
Eles recolhem os plásticos e transforma-os em ‘farelos’ com a ajuda de um granulador, o site também diz como todo o processo funciona: “Em seguida, os grânulos de plástico são misturados ao nosso ativador – é isso que faz com que o plástico se ligue adequadamente às estradas. Nosso ativador é patenteado e o que contém é um segredo! Essa mistura de grânulos de plástico e o ativador – vamos chamá-lo de mistura MacRebur – vai para um produtor de asfalto”.
Quando entrevistado pela CNN, o engenheiro afirmou que as estradas feitas com plásticos são 60% mais fortes que as convencionais, e também observou que sua durabilidade é três vezes maior:
“Passamos por cerca de quinhentas a seiscentas designs diferentes de polímeros que estávamos misturando antes de encontrarmos um que realmente funcionasse”, disse ele. “No final das contas, o plástico é um ótimo produto”, completou. “Dura muito tempo, o que é um problema se for um resíduo, mas não é um problema se querermos que dure”, concluiu McCartney.