Quando Emma Bates engravidou, ela e o marido Wayne não imaginavam que enfrentariam uma longa batalha pela vida do filho após 10 anos de tentativas. Foi no dia 8 de outubro de 2019 que o pequeno Erin nasceu na Inglaterra, mas a alegria acabou quando os médicos informaram que a pequena criança tinha uma doença cardíaca rara, onde as vítimas sofrem de quatro defeitos cardíacos simultaneamente.
Em dezembro o bebê passou por uma cirurgia no Hospital Infantil Alder Hey, em Liverpool e estava se recuperando bem até que sua temperatura disparou e os exames mostraram que ele havia contraído o novo coronavírus.
“É difícil acreditar que meu bebê possa passar por tanta coisa em sua curta vida”, disse Wayne ao Lancashire Telegraph na época. “Está tudo muito difícil de digerir agora … parece mais que estou vendo tudo isso como acontece com outra pessoa. Se meu filho morrer agora, não poderei me aproximar dele, pois tenho que ficar isolado em casa. Não vou poder ir ao hospital”.
O homem ficou em casa enquanto Emma não saiu do lado do filho e mesmo sem apresentar nenhum sintoma os médicos acreditam que ela também tenha contraído a doença. “Tem sido muito solitário. Eu não poderia ter meu marido lá ”, Emma disse para “Good Morning America”. “Fiquei assustada … alguns dias ele teve bons dias e outros teve dias muito ruins. Não se sabia onde Erin iria com esse vírus”.
No dia 24 de abril a boa notícia chegou, Erin finalmente estava livre do covid-19 e ganhou uma comemoração calorosa de todos os profissionais do hospital, o momento foi capturado e divulgado no Facebook.
“Hoje, o pequeno Erin venceu o COVID-19 após testar negativo”, escreveu o hospital em seu post no Facebook. “Ele ainda está sendo tratado por outras condições em Alder Hey, mas está fazendo um bom progresso”. Infelizmente o bebê precisará ficar no hospital por mais seis meses até se recuperar totalmente e não poderá receber a visita do pai, que sofre, mas sabe o que deve ser feito.
“Nós o enfrentamos todos os dias”, ela disse, “Good Morning America”. “Ele está realmente sentindo falta do Erin, mas ele entende o porquê. Temos que tentar proteger as enfermeiras e proteger as pessoas e os pacientes dentro do hospital, para entendermos por que as regras estão em vigor”, finalizou.