A era comandada pelo terrível Adolf Hitler, na Alemanha, mostrou para o mundo inteiro o que uma pessoa pode fazer em busca do poder, o maior campo de concentração da Alemanha nazista era o de Auschwitz, localizado na Polônia, onde milhares e milhares de pessoas sofreram nas mãos de Hitler e seus seguidores.
Sem dúvidas a família de anões Ovitz viveu o maior pesadelo que alguém pode enfrentar nas mãos do médico Josef Mengele, que submetia todos eles a uma tortura sistemática que não voltou ‘ao normal’ nem mesmo quando a violência chegou ao fim. Um médico que ao invés de salvar vidas usava as pessoas em seus experimentos cruéis e sádicos!
Os Ovitz não realizavam serviços braçais mas eram excelentes artistas que viviam das peças de teatro que realizavam, foi em uma viagem pela Hungria que acabaram caindo nas mãos dos nazistas em uma época em que os seguidores de Hitler acreditavam que indivíduos com qualquer limitação física eram um peso para a sociedade e não mereciam viver.
“Os experimentos mais assustadores eram os ginecológicos. Eles injetavam coisas em nosso útero, extraíam sangue, nos cavavam, furavam e retiravam amostras. É impossível colocar em palavras a dor insuportável que sofremos, e que continuou por muitos dias após o fim dos experimentos”, escreveu Elizabeth Ovitz.
Dentes e ossos eram extraídos sem qualquer tipo de anestesia e muitos relatos afirmam que todas essas atrocidades envolviam também água fervente que era derramada nos ouvidos das vítimas, que logo após recebiam uma enxurrada de água extremamente fria, os experimentos atualmente são considerados inúteis porque não tinham nenhum objetivo claro ou certo.
A família conta que Mengele tinha alguns ‘momentos de sanidade’ e quando a ordem era matar todos os anões ele mesmo se assegurava de que nada de ruim acontecesse com os Ovitz, Elizabeth conta também que o médico levava doces para eles no campo de concentração, escondido.
Ao longo deste período sombrio a família viu dois membros morreram cozidos após serem jogados na água quente até que a pele se separasse dos ossos (os corpos ficaram expostos no museu de Berlim). Os anões acreditavam que o pesadelo nunca chegaria ao fim até que foram libertos pelos Soviéticos em 1945, Mengele fugiu e nunca foi capturado, mas descobriram que ele faleceu em 1979, no Brasil.