“Num universo onde o som não existe, jovens surdos enfrentam os desafios de uma sociedade desenhada apenas para ouvintes”, essa é a sinopse da nova série da Netflix que descreve exatamente como a história vai ser, na verdade ‘Crisálida’ é a primeira produção de ficção brasileira que também será contada em libras, levando para a plataforma a experiência da cultura surda do sul do país e também a diversidade.
A série foi lançada no dia 1 de maio e aborda em quatro episódios todos os dilemas culturais, emocionais e familiares de pessoas que não ouvem, escrita por Alessandra de Rosa Pinho, aluna de Letras Libras da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Crisálida surgiu em 2014 como filme e já arrematou diversos prêmios e fundos.
Dois anos depois o filme se transformou em uma série de quatro episódios (com trinta minutos cada) e licenciada pela TV Cultura, cada um dos episódios retrata um universo independente para que você não precise assisti-los em ordem cronológica, entretanto todos abordam um mesmo tema: a surdez.
A ideia principal é modificar a maneira como os surdos são percebidos e retratados pelo público brasileiro, afinal representam uma parcela ‘grande’ da população, de acordo com o IBGE há, no Brasil, cerca de 10 milhões de surdos.