A pandemia do coronavírus mudou completamente a rotina das pessoas nos quatro cantos do planeta, a doença surgiu em Wuhan, na China e se proliferou facilmente, levando os países a viverem uma situação muito complicada, foi então que os governos precisaram arregaçar as mangas e tomar diversas medidas para proteger os cidadãos.
A mobilização vem de todos os lugares e a grande urgência é encontrar uma possível cura para o covid-19 e entender mais sobre esse vírus, cientistas de 74 países estudam quais são as brechas que o Sars-Cov-2 tem para que um tratamento eficaz possa ser criado de uma vez por todas.
Já descobriram que o coronavírus ataca células humanas e o grande foco das pesquisas era descobrir anticorpos que possam ser eficazes no combate ao vírus, após muitas e muitas tentativas a luz no final do túnel apareceu, a companhia farmacêutica americana ‘Sorrento’ afirma ter encontrado um anticorpo que dá ‘100% de inibição da infecção pelo vírus Sars-Cov-2’. A descoberta significa um grande avanço, mas os resultados, preliminares até então, fazem parte de uma pesquisa não revisada e não foi publicada em nenhuma revista científica.
O objetivo da companhia é criar um coquetel de anticorpos que protegem o corpo contra o coronavírus, mesmo que ele possa sofrer mutações, a pesquisa foi realizada in vitro com células cultivadas em laboratório, não em pacientes reais.
Chamado de ‘STI-1499’, esse anticorpo foi o que mais se destacou dentre os testes realizados pois bloqueou completamente a proteína spike do covid-19, impedindo assim que ele se anexe às células humanas e as infecte. Este anticorpo é o primeiro a fazer parte do coquetel, entretanto a companhia não descarta a possibilidade de desenvolvê-lo sozinho para que seja incluído em terapias autônomas.
A maior preocupação é que ninguém sabe como o Sars-Cov-2 vai reagir ao anticorpo, já que consegue mutar de maneira muito rápida, complicando o tratamento, então a ideia do coquetel (que ganhou o nome de COVID-SHIELD) é justamente impedir que o vírus sofra mutações.
A empresa já entrou em contato com agências reguladoras para que o desenvolvimento do tratamento começo logo e agora depende da aprovação da Administração de Drogas e Alimentos dos EUA, o laboratório também está trabalhando para aumentar a capacidade de produção e conseguir fazer até um milhão de doses ao mesmo tempo, mesmo que ainda não haja certeza de nada, essa descoberta já pode (e deve) ser comemorada!