Não há nada que possa mensurar o tamanho do amor de uma mãe por ser filhos, é impressionante como as mulheres se transformam em verdadeiras leoas quando precisam proteger as crias. A seguir você vai conferir a história de Mary Ann Webster, uma inglesa nascida em 1874 que fez uma das maiores provas de amor que o mundo já viu, tudo para garantir o sustento de sua família.
Quando jovem, Mary era muito atraente e levava uma vida comum, aos 29 anos casou-se com Thomas Bevan e teve quatro filhos, porém sua vida mudou quando passou a sentir diversas dores pelo corpo (principalmente músculos e cabeça). As coisas só foram se agravando até que ela foi diagnosticada com ‘acromegalia’, uma síndrome que provoca aumento na secreção do chamado hormônio do crescimento, e viu sua aparência mudar completamente.
Ao longo de toda doença ela contou com o apoio do marido, mas Thomas faleceu e não deixou nenhuma herança, obrigando Mary a arregaçar as mangas e garantir o sustento dos quatro filhos ainda pequenos. Foi então que certa vez viu o anúncio de um concurso que procurava pela ‘mulher mais feia do mundo’ e decidiu se inscrever, já que o prêmio era uma alta quantia em dinheiro.
Logo após a inscrição, Mary se tornou uma figura notória e constantemente era ridicularizada pelas pessoas, mas ninguém sabia que ela só tinha aquela aparência por conta de uma séria doença. Por ironia do destino, justamente o desprezo da população é que fez ela vencer o concurso e levar pra casa o dinheiro que tanto precisava, mas as piadinhas e deboches ainda estavam longe de acabar.
A mulher se tornou estrela dos ‘freak shows’ que eram muito comuns nos Estados Unidos, sempre aparecia no palco com uma roupa estranha enquanto a plateia ria e apontava com desdém para ela. Ao longo da carreira, Mary conseguiu ficar em evidência por muito tempo e até mesmo fez apresentações em Paris.
Tudo chegou ao fim com sua morte aos 59 anos, em 1933, por decorrência da doença. Desde então ela se tornou um símbolo de força e coragem, pois aguentou uma vida de humilhações só para sustentar os filhos e garantir que nada faltasse a eles.