Sempre que olhamos para o céu durante o dia é possível perceber a presença do sol, uma ‘bola’ perfeitamente redonda que brilha demais. Entretanto, você sabia que a aparência dele, na verdade, é muito mais assustadora do que imaginamos? Um dos observatórios mais poderosos do mundo chegou a esta conclusão.
Nas fotografias publicadas, pode-se enxergar as atividades turbulentas da estrela dentro de um espaço de 50 quilômetros: “Em apenas um ano, redesenhamos completamente a óptica, a mecânica e a eletrônica [do dispositivo] para alcançar a melhor qualidade possível”, explica Lucia Kleint, física e cientista-chefe do projeto. “Foi incrível, mas também desafiador.”
A fim de prevenir a disseminação do coronavírus, os pesquisadores ficaram presos nas instalações e aproveitaram para corrigir os problemas significativos que deixavam os registros borrados e distorcidos. As imagens parecem mostrar simples fragmentos, mas na verdade, são grânulos solares (topos das células de convecção do plasma solar).
Em 30 de julho de 2020, uma mancha apareceu na estrela, formando um campo magnético particularmente forte. Agora, a expectativa é continuar usando essa tecnologia para entender melhor tudo o que acontece dentro desse corpo espacial, cuja existência é essencial para a vida humana.