Os deficientes visuais enfrentam milhares de desafios todos os dias, dentro de casa e também nas ruas. Mesmo com adaptações em vários lugares, o mundo não foi planejado para que uma pessoa com deficiência consiga viver de maneira normal na sociedade, pois os obstáculos não têm fim.
Foi pensando em ajudar esses indivíduos, que um grupo de estudantes do 3º ano de uma escola no Ceará, decidiu transformar um capacete de construção civil em um equipamento sensor para auxiliar essas pessoas a se locomoverem com segurança. Eles utilizaram materiais como placas de espuma vinílica acetinada, Papel Paraná, cabos de alimentação, bateria 9 volts e sensores infravermelhos que captam movimentos próximos.
Igor Cajaty, professor orientador dos alunos, batizou o projeto como ‘Tecnologia Assistiva Acessível para Pessoas com Deficiência Visual (TAAPDV). O sistema é basicamente o mesmo que as empresas de automóveis utilizam em seus veículos, onde o aviso sonoro foi substituído por uma vibração no braço do deficiente visual.
A ideia atravessou fronteiras e o projeto é um dos 20 semifinalistas do Prêmio Respostas Para o Amanhã, concurso global realizado pela Samsung. Independentemente do resultado, os cearenses (e brasileiros, num geral) devem se orgulhar dessa geração que se sente responsável por melhorar o mundo.