Os caminhos de Mackenzie Scott e Jeff Bezos se cruzaram pela primeira vez em 1992, quando ela era assistente administrativo. Um ano mais tarde, se casaram e decidiram fundar a Amazon, que começou operando dentro de um quarto de aluguel.
Muitos anos se passaram, o casamento foi bem sucedido e o casal teve quatro filhos, mas em 2019 a união chegou ao fim. Mesmo com o divórcio, Mackenzie apareceu na lista das pessoas mais ricas do mundo, ocupando a 18ª posição, com uma fortuna que ultrapassa os 60 bilhões de dólares.
Sempre dedicada em ações sociais, a mulher pretende gastar boa parte de seu patrimônio em prol dos menos favorecidos: “Além de quaisquer ativos que a vida nutriu em mim, tenho uma quantidade desproporcional de dinheiro para compartilhar. Minha abordagem à filantropia continuará a ser cuidadosa. Isso exigirá tempo, esforço e cuidado. Mas não vou esperar. E vou continuar até que o cofre esteja vazio”, contou ela.
Por conta da pandemia do coronavírus, Mackenzie redobrou sua atenção nessas questões e doou mais de 4 bilhões para 384 organizações sem fins-lucrativos: “Alguns estão atendendo às necessidades básicas: bancos de alimentos, fundos de ajuda emergencial e serviços de apoio para os mais vulneráveis. Outros estão abordando as desigualdades sistêmicas de longo prazo que foram agravadas pela crise: alívio da dívida, treinamento de emprego, crédito e serviços financeiros para comunidades com poucos recursos, educação para pessoas historicamente marginalizadas e carentes, grupos de defesa dos direitos civis e fundos de defesa legal que enfrentar a discriminação institucional”.
Para finalizar, ela revela que “nossas esperanças são alimentadas por outros”.