A tecnologia cada vez se faz mais presente em nossas vidas, você, algum dia, imaginou que seria possível construir uma casa inteira em 48 horas? Este feito foi idealizado por Juliana de Almeida Martinelli, estudante do 9º semestre do curso de Engenharia Elétrica do UniCEUB, em Brasília.
Todas as paredes da residência foram construídas por meio de uma impressora 3D, fazendo a ‘obra’ ser finalizada em apenas dois dias. A conclusão positiva do projeto coube-lhe uma vaga na Comissão da Juventude do BRICs, onde embarcará para Rússia em 20 de setembro representando o Brasil.
Para construir a casa, Juliana trabalhou na produção de um equipamento que produz placas de concreto por um preço mais em conta, além de deixar todo o processo de construção mais barato e eficaz. Neste caso, foram gastos cerca de 30 reais por m².
“O principal impacto do nosso projeto na indústria nacional da construção está na otimização do processo construtivo por meio da industrialização e automação do operacional no canteiro. Essa tecnologia aumenta a previsibilidade da obra, reduz o desperdício de material, melhora a precisão da planta executada e abre espaço para inovação em material e em geometrias de obras”, afirmou a estudante.
Sobre o evento na Rússia, Juliana é bem enfática ao afirmar qual é o seu maior objetivo. “Minha missão no evento é posicionar o Brasil como desenvolvedor da tecnologia de impressão 3D de concreto (3DCP), tendo em vista que a China e a Rússia são referência nessa tecnologia. Além de levar outros projetos que trabalho, na área de cidades inteligentes e educação empreendedora”, explicou.