Os dinossauros são criaturas assustadoras que viveram há milhões de anos, e hoje podem ser ‘encontrados’ por meio dos fósseis, o que se refere aos ossos. Contudo, em 2011 um grupo de pesquisadores foi responsável por uma descoberta fascinante e até então inédita dentro da paleontologia.
Shawn Funk e Mike Gratton, ambos membros do time, estavam perfurando o solo na região Fort McMurray, no Canadá, e se surpreenderam quando pedaços de pedra começaram a se desprender do chão, foi aí que veio a grande notícia: ambos encontraram o fóssil de dinossauro mais bem preservado de todos os tempos, com parte da pele ainda intacta.
“Nós não temos apenas um esqueleto. Nós temos um dinossauro como ele realmente teria sido. Ele está muito bem preservado. Provavelmente ele caiu em um rio e foi levado ao mar, onde acabou afundando. Durante milhões de anos no fundo do mar, os minerais tomaram o lugar da pele do dinossauro, preservando-a de forma super realista”, explicou Caleb Brown, pesquisador do Museu Royal Tyrrell, no Canadá, onde o fóssil está exposto.
Trata-se de um Nodossauro, que viveu há pelo menos 110 milhões de anos, com média de 5,5 metros e pesava uma tonelada. “Fiquei muito emocionado quando descobri seu nome. Joguei as mãos para o alto e comemorei”, revelou Caleb.
Agora, há uma grande discussão para definir qual era a coloração da pele do animal quando ele ainda estava vivo, pois o fóssil (mesmo em ótimo estado de conservação) está coberto por sujeiras e ações do tempo.