Com certeza você já ouviu falar sobre aquele velho mito de que os operadores de telemarketing ganham pouco e não duram quase nada no emprego, correto? Bom, tudo depende da prática e conduta da empresa, mas há indivíduos que estão há anos na profissão.
Sabemos que não é nada fácil lidar com o público, porém, ter jogo de cintura é essencial para conseguir encarar os problemas e resolvê-los da melhor maneira. Agora, você vai se divertir com essas 16 histórias bem-humoradas do dia a dia dos operadores de telemarketing:
- Trabalho em um call center. Um dia, depois do expediente, decidi dar um passeio até uma loja perto do trabalho. Como passamos o dia inteiro repetindo a mesma frase, ela acaba ficando gravada na nossa memória. Eu entrei no estabelecimento e completamente no automático, disse: “Olá, aqui é da loja on-line”. A vendedora não perdeu a piada: “Olá, e aqui é da loja física”. © EMaylis / Pikabu
- Já trabalhei na central de atendimento da polícia. Uma vez, recebi um telefonema de um morador de rua que havia sido preso por estar morando no carro de outra pessoa, sem autorização. Quando ele foi detido, o dono do carro levou todos os seus pertences para um abrigo, onde outros moradores de rua se apoderaram de tudo. O moço queria saber quem pagaria por sua roupa íntima roubada. Fui obrigado a pausar a chamada, pois tive um ataque de risos. © Karen L Singer Zander / Quora
- O ponto negativo de trabalhar em call center: sempre que EU MESMA ligo para qualquer empresa, no final da ligação, por puro hábito, digo: “Até mais, e obrigado pela ligação”. © schmanunya / Twitter
- Em todos os meus anos de trabalho em call center, a melhor frase que já disse a um cliente foi: “Peço desculpas pela inconveniência gerada pelo senhor”. © AlreadyShrugging / Reddit
- Trabalho em um call center atendendo pessoas jurídicas. Um dia, recebo a ligação de um cliente. Disse meu nome e perguntei: “Em que posso ajudá-lo?” Ao que ele respondeu: “Olá, aqui é o diretor dos Pratos Voadores…”, seguido de uma pausa. O cliente, então, começou a rir, depois continuou: “Moça, não é o que você está pensando. Esse é o nome do nosso café, e eu sou o diretor”. Ambos rimos. © SurikDurik / Pikabu
- Um cliente telefonou para a central de atendimento, e para a pergunta: “Como devo chamá-lo?” — respondeu: “Gatinho”. A operadora de telemarketing, então, decidiu entrar na brincadeira e perguntou carinhosamente: “E o que o nosso gatinho deseja?” Acontece que “Gatinho” era de fato o sobrenome do cliente. © Cooperman / Pikabu
- Um dia recebi uma ligação de uma mulher bastante agitada, que disse: “Eu e meu marido estamos em viagem de lua de mel, e nosso cartão não está funcionando. Qual o motivo?” Então, conferi a conta (realmente, no nome do marido), o problema é que não tinha fundos. Enquanto isso, o esposo gritava que o banco era uma porcaria. Expliquei para a mulher que o cartão não estava funcionando, pois, na conta, não havia dinheiro algum. “Não pode ser! Quando eu verifiquei pela última vez tinha 4.900 dólares!”, ela gritou. Foi então que descobri o motivo: “Aparentemente, o dinheiro foi confiscado pela justiça como compensação pela pensão alimentícia não paga”. “Pensão alimentícia?! VOCÊ TEM FILHOS?!” — e a ligação foi encerrada. © Kilowatt128 / Reddit
- Trabalho em um call center, e costumamos lembrar às pessoas de seus empréstimos, no mínimo cem vezes por semana. Telefonei para um homem, conversei sobre o pagamento de sua dívida. Ele então se lamentou e disse: “O que você quer que eu faça? Venda um rim?” Na hora, não entendi muito bem e disse que deveria fazer isso, pois também já passei por uma situação parecida e tive de vender coisas. Ele desligou o telefone, e finalmente entendi o que ele quis dizer. © Подслушано / Ideer
- Um amigo trabalha na central de atendimento de uma operadora de telefonia móvel. Ontem, ele atendeu a um telefonema. Segue o relato, nas suas palavras:
— Olá, em que posso ajudá-lo?
— Escute aqui. Eu estou falando normal com você?
— É… até agora sim. Em que posso ajudá-lo?
— Tem certeza de que estou falando normal? Pense bem!
— Por enquanto, nada de mais aconteceu. Em que posso ajudá-lo?
Então, o suposto cliente disse para alguém que estava ao seu lado:
— Ouviu? Eu falo normal com as pessoas!
E desligou a chamada. © i4udo / Pikabu
- Resumindo, eu já trabalhei na central de atendimento de um banco, e tudo o que falávamos estava escrito na tela do computador, como um script que tínhamos de seguir. Eis que agora me telefonaram do banco para me oferecer um empréstimo e falaram o mesmo texto que eu lia para os clientes. Achei tão engraçado! Até prolonguei a conversa para que a atendente tivesse de ler mais. © moonlyshee / Twitter
- Tive um colega no call center que sempre falava alto e em um tom monótono. Por isso, frequentemente o ouvia dizendo aos clientes: “Não, senhora, eu NÃO sou uma gravação”.. © Dadpool719 / Reddit
- Já trabalhei na central de atendimento de um banco bastante conhecido. Quando falamos “Um minuto, por favor”, não saímos para lugar nenhum, apenas desligamos o áudio do nosso microfone. Dessa forma os clientes não nos ouvem, mas nós a eles, sim, absolutamente tudo. Já ouvi cada coisa… Palavrões, elogios, escândalos.. © Подслушано / Ideer
- Minha irmã trabalha em um call center, no departamento de cobranças, onde costuma receber ligações de clientes que tiveram o serviço interrompido por falta de pagamento. Ela frequentemente se depara com clientes que se negam terminantemente a lhe fornecer qualquer informação para confirmação da identidade, embora ela tenha todos os dados das pessoas diante dos seus olhos. Alguns até têm medo de dizer o CEP para a minha irmã, como se ela fosse memorizá-lo e depois ir pessoalmente encontrá-los, apenas com essa informação.© Audry Spade / Quora
- Se para você, sua vida não tem sentido, saiba que eu já trabalhei em um call center, que ficava no subsolo, devia usar o pseudônimo Júlia (meu nome é Kunduz) e já tive de explicar para a esposa de um cliente que eu não era a sua amante, apenas uma operadora de telemarketing de uma central de atendimento sediada em Moscou (quando, na verdade, estava em Bisqueque, no Quirguistão). © k_placebo / Twitter
- Uma conhecida minha já trabalhou como operadora de telemarketing em uma empresa que prestava serviços públicos, no estado do Maine, nos Estados Unidos. Ela contou que uma vez, Stephen King lhe telefonou para reclamar que o serviço não estava funcionando na sua casa, e gritou: “Você sabe com quem está falando? Se você não corrigir o problema, eu vou fazer de tudo para que seja demitida e vá trabalhar no supermercado!” Um tempo depois, assisti em um documentário que quando King era um escritor sem muito dinheiro, frequentemente tinha os serviços públicos (água, luz, entre outros) cortados, por falta de pagamento. Foi quando entendi de onde veio sua indignação ao falar com a minha amiga. © flipping_birds / Reddit