Alguns fatos impressionam até mesmo grandes pesquisadores, que buscam respostas para mistérios que, talvez, nunca sejam revelados. Em 12 de maio de 1987, encontraram a Garota de Yde no pântano de turfa, localizado na aldeia de Yde, na Holanda. De acordo com as datações de carbono, estima-se que a menina morreu entre 54 a.C e 128 d.C, aproximadamente aos 16 anos.
A verdade é que mesmo com alguns danos em decorrência do tempo, trata-se de uma descoberta arqueológica fascinante, que até hoje intriga a mente de cientistas do mundo inteiro. Sobretudo, parte de seus cabelos estavam cortados, levando a crer que ela raspou um dos lados da cabeça antes de morrer. Outras informações importantes é que possivelmente sofria de escoliose e tinha apenas 1.37m de altura.
Porém, tudo passou a ficar sinistro quando descobriram que ela estava revestida com uma capa e faixa de lã, enrolada no pescoço, levantando a hipótese de que foi assassinada ou sacrificada em algum tipo de ritual. A teoria ganhou mais força porque detectaram uma facada na área da clavícula, que mesmo causando ferimento não resultou na morte da garota.
Outras análises revelaram que não há ferimentos defensivos no corpo, indicando que ela não ofereceu resistência e foi a óbito enquanto estava inconsciente. Hoje, a múmia e sua reconstrução facial estão expostas no museu Drents, em Assen, na Holanda, enquanto cientistas ainda buscam por respostas.