No começo de 2020 o mundo inteiro se assustou com uma terrível pandemia, e de uma hora para outra um ‘novo normal’ foi instaurado. Muitas empresas precisaram flexibilizar o trabalho, porém, tais mudanças vieram para ficar. Na rede social LinkedIn, 78% dos profissionais apontam que desejam ou precisam de maior flexibilidade em seus empregos.
Apenas no último ano, 30% dos participantes da pesquisa deixaram o antigo serviço pela falta de políticas flexíveis. Acima de tudo, 40% cogitaram fazer isso. O fato determinante é que os indivíduos estão buscando um equilíbrio maior entre vida pessoal e profissional, ou seja, não querem mais passar o dia longe de casa e da família.
“Na maioria das vezes, as carreiras não são lineares e acabam sendo impactadas por uma série de fatores externos, o que se comprovou ainda mais com a pandemia. Precisamos normalizar estes momentos para que os profissionais se sintam mais confortáveis em fazer escolhas sem ter medo de como as empresas possam reagir na hora da contratação”, afirmou Ana Claudia Plihal, executiva de soluções de talentos do LinkedIn.
“Pausas são mais comuns do que se imagina e podem, inclusive, trazer uma série de competências e vivências que vão ajudar na vida profissional. Não é somente a experiência corporativa que deveria contar nestas situações”, finalizou ela. E aí, você concorda que a flexibilidade no emprego é benéfica para ambas as partes?