A Antártica é uma parte do mundo cercada de mistérios e questionamentos, pois acontecem coisas por lá que nem mesmo os mais renomados cientistas conseguem explicar. Foi justamente sob uma plataforma de gelo, em um dos lugares mais frios e escuros do planeta, que criaturas estranhas foram encontradas.
Vermes, peixes, águas-vivas, krill e outros organismos marinhos estão entre essas criaturas, mas o que chamou bastante a atenção foram as esponjas do mar, isso porque elas precisam da fotossíntese para viver, mas é impossível executá-la na Antártica.
“Esta descoberta […] nos mostra que a vida marinha da Antártica é incrivelmente especial e surpreendentemente adaptada a um mundo gelado”, disse o biogeógrafo Huw Griffiths. Além dele, outros profissionais também ajudaram na expedição, onde diversos buracos foram feitos no gelo.
O que realmente impressiona é o fato de que as esponjas do mar, assim como outros seres vivos, se adaptaram ao clima da Antártica para garantir a própria sobrevivência. Mas, como esses organismos usam a fotossíntese para ter vida, sendo que a luz do sol não atravessa as enormes placas de gelo?
Uma forte teoria indica que eles praticam a ‘quimiossíntese’. A quimiossíntese ‘produz a energia que essas criaturas precisam sem a necessidade de luz solar, sendo uma garantia de vida para espécies que existem nas dorsais oceânicas ou em sedimentos profundos’.
Ou seja, toda criatura que vive sob as geleiras, quimiossintetiza o hidrogênio, e assim consegue sobreviver! Muitos estudos ainda precisam ser realizados sobre este assunto, mas a verdade é que a Antártica sempre será o berço de coisas intrigantes e estranhas.