Atualmente, a justiça se encarrega de ‘punir’ aquelas pessoas que, por algum motivo, descumpriram leis e regras pré-estabelecidas. Entretanto, é preciso ter provas, testemunhas, e o maior número possível de evidências, para que um processo possa ser concluído com êxito.
Sabemos que há muita burocracia nestes casos, e um processo pode demorar muitos anos para chegar ao fim, porém, durante os séculos IX e XII, você não podia cometer erro algum, os sofreria as consequência de enfrentar ‘o Juízo de Deus’.
Ao longo dos quatro séculos, a Idade Média considerava esse método o mais eficaz para resolver problemas judiciais de grande complexidade, principalmente aqueles que não tinham nenhum tipo de evidência. O método usado para o julgamento de Deus, consistia em uma série de provações horríveis, para que o indivíduo atestasse, perante a população, se era inocente ou culpado.
Algumas das torturas incluíam colocar a mão no fogo, mergulhar o corpo em água fervente, andar descalço em brasas segurando uma barra de ferro a temperaturas extremas, dentre tantas outras.
Ao final dos desafios, se a pessoa sobrevivesse com ferimentos leves, era uma resposta de que Deus havia impedido a punição, mas se o acusado se ferisse além do limite, era uma evidência de que Deus não queria ajudá-lo.