Um vídeo publicado no YouTube afirma que o aplicativo Tubby, a versão masculina do Lulu, não passou de uma grande brincadeira. Gravado pela dupla que criou o aplicativo, Guilherme Salles e Rafael Fidelis, o vídeo critica o machismo e as consequências que um aplicativo do tipo traria.
Os usuários que baixam o aplicativo Tubby na Google Play, ao abrir o app, são redirecionados para o vídeo, onde um jovem de feições asiáticas, que seria o investidor da empresa, fala das “funcionalidades” do app.
Porém, ao ativar as legendas do vídeo, a verdadeira mensagem aparece: o aplicativo não existe, e tudo não passou de uma grande crítica ao frenesi causado pelo Lulu.
“Sério, caras, vocês caíram nessa bobagem?”, diz o vídeo. “2014 está chegando e ainda tem gente querendo regredir pra 6ª série, dando notas pra pessoas do sexo oposto”, diz o “investidor” da ferramenta.
O vídeo ainda afirma que, apesar de “mera brincadeira”, esse tipo de aplicativo dá ferramentas para causar estrago na vida de outras pessoas. O vídeo ainda critica o aspecto “sexista, machista, heteronormativo e cruel” que o aplicativo promoveria.
Na quarta-feira, a Justiça de Minas Gerais emitiu uma liminar proibindo o lançamento do aplicativo Tubby. O juiz Rinaldo Kennedy Silva, da 15ª Vara Criminal de Belo Horizonte, especializada em crimes de violência contra a mulher, deferiu o pedido de liminar, feito com base na Lei Maria da Penha.
Com o slogan “sua vez de descobrir se ela é boa de cama”, o aplicativo causou polêmica pela primeira imagem divulgada, com hashtags muito mais picantes que as do concorrente Lulu. Muitas pessoas acusaram a ferramenta de machismo.