Existem muitos hobbies escapistas: algumas pessoas se divertem jogando, outras cozinhando, outras tantas praticando algum esporte.

Já Ra Paulette possui um hobbie totalmente diferente e à parte, que ele mesmo considera uma missão de vida.

Vinte e cinco anos após entrar em uma caverna do Novo México (EUA) pela primeira vez, ele revelou seu interior – e ele é absolutamente fascinante!

Extremamente dedicado ao seu trabalho, Paulette, por 25 anos resguardou o mundo de sua descoberta. Neste meio-tempo, decidiu morar na caverna que descobriu, desaparecendo de sua cidade natal sem deixar quaisquer notícias. Como único companheiro, seu cachorro, Buddy.

Mas por que? Paulette fala em “uma boa oportunidade de criar o que ele mais ama no mundo.” O que ele mais ama? Arte.

O que Paulette desenhou e construiu ao longo de 25 anos sob as paredes da caverna é realmente extraordinário. No arenito, ele esculpiu vários desenhos em obras soberbas.

Após tanto tempo à parte do resto do mundo, o eremita convidou algumas pessoas para conhecerem sua ‘casa’. E é correto dizer que muitos comentaram que se sentiram num reino distante, digno de histórias de fantasia e contos de fadas.

Ali, existe inúmeras formas e figuras; obras-primas, ousadas em magnificência e cuidadosamente detalhadas – tudo feito à mão, sem ajuda externa.

Curiosamente, esta não é a única caverna que Ra Paulette desenhou e esculpiu obras de arte, nem será a última. O desenhista já decorou mais de uma dúzia e não tem planos para parar. Muito pelo contrário.

Algumas cavernas possuem camas para os hóspedes dormirem. Nos ‘quartos’, há água corrente e desenhos esculpidos nas paredes.

Diga-se de passagem que Paulette não é formado em engenharia, tampouco arquitetura. Trata-se apenas de um homem que encontrou a grande paixão (e hobbie) da sua vida!

Quando indagado se ele estaria obcecado com sua própria arte, ele contra-argumentou: “Uma criança é obcecada por brincar? Quando você faz algo que ama, e você está envolvido nisso, você quer fazê-lo o tempo todo”.

Incrível!

No vídeo a seguir, assistido incríveis 23 milhões de vezes no YouTube, podemos contemplar as cavernas de Ra Paulette.

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Fenômenos naturais nunca deixam de nos surpreender. Graças à Internet, podemos aprender sobre alguns dos fenômenos mais estranhos do mundo. Desta vez, vemos uma “nuvem de rolos” ou “nuvem de tubos” no céu da Virgínia.

No início deste ano, os habitantes da cidade de Richmond, Virgínia, EUA, testemunharam um dos mais curiosos fenômenos meteorológicos do mundo. O vídeo foi publicado no canal Viral Hog.

O autor do vídeo diz que estava se preparando para ir trabalhar, quando olhou avistou uma incrível nuvem em formato de rolo no distante horizonte. “Eu olhei através das persianas de minha casa e vi aquele tubo mágico que flutuava pelo céu, mudando de cor a todo momento, logo acima do meu complexo de apartamentos” , explicou o usuário.

Veja o vídeo:

A explicação:

Parece que trata-se de um fenômeno meteorológico chamado “nuvem de rolos” ou “nuvem de tubo”. Essa classe de nuvens pode atingir até 1.000 quilômetros de comprimento e não está longe da superfície: apenas 2 quilômetros do solo. Estas nuvens são impressionantes, e apesar de raras, podem acontecer no Brasil em regiões de clima temperado, especialmente no sul do país.

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A página Sunshine Coast Snake Catchers, ONG em defesa das serpentes, desafiou seus seguidores no Facebook a encontrarem uma cobra escondida por entre as folhas secas empilhadas e mostradas num vídeo. O post rapidamente viralizou nas redes sociais. Apenas uma pessoa apontou para o lugar certo, enquanto incontáveis internautas chamaram o desafio de “impossível” .

Consegue encontrá-la?

Se você não consegue detectar a cobra na imagem, aqui deixamos o vídeo em que um especialista aponta exatamente onde ela está escondida.

A serpente e seus ovos foram resgatados em perfeitas condições e serão atendidas pela Sunshine Coast Snake Catchers.

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Há muitos anos que o Brasil já era considerado como um dos países mais ricos do mundo em
biodiversidade, mas de acordo com uma pesquisa recente feita por biólogos brasileiros e
liderada pelo professor Jos Barlow, da Universidade de Lancaster, a importância do Brasil
nesse aspecto é ainda maior do que todos imaginavam.

Após um árduo esforço coletivo para compilar e revisar dados sobre biodiversidade na região dos trópicos, o qual resultou num amplo estudo publicado na revista Nature, chamado de “O futuro dos ecossistemas tropicais hiperdiversos”, os cientistas concluíram que o Brasil possui 23% de todos os peixes de água doce do planeta, 16% de todas as aves e 12% dos mamíferos, o que representa nada menos que 15% dos animais do globo terrestre.
Em entrevista à BBC News Brasil, o professor Jos Barlow destacou que a comunidade científica sempre soube da importância do Brasil em termos de biodiversidade, mas que os números finais obtidos pela pesquisa foram bastante surpreendentes, especialmente em relação a alta porcentagem de espécies de aves e peixes de água doce existentes no país.

As maiores ameaças às espécies tropicais

Um dos principais tópicos levantados por esse estudo foi em relação ao risco de
desaparecimento de diversas espécies tropicais, muitas ainda desconhecidas pelos biólogos e cientistas. Para evitar que isso aconteça, é essencial que o governo do Brasil e de outros países tropicais promovam ações de monitoramento e conservação desses ecossistemas. Para se ter uma ideia, os ecossistemas tropicais abrigam quase 80% de todas as espécies e são a fonte de renda de centenas de milhares de pessoas. Porém, o desmatamento e a pesca predatória, em conjunto com o aquecimento global, tem causado danos irreparáveis a esses biomas, os quais necessitam ser recuperados o mais rápido possível para que as milhares de espécies de animais e plantas da região consigam sobreviver.

A questão da coleta e da catalogação de espécies

Outro problema que atrapalha na proteção e na preservação das espécies tropicais é o atraso nos sistemas de coleta e de catalogação. De acordo com os cientistas, cerca de 20 mil espécies novas são descobertas no planeta anualmente, e seguindo esse ritmo, seriam necessários mais de 300 anos para que todas as espécies do planeta fossem descobertas e catalogadas.

Sem que haja um conhecimento amplo sobre o maior número possível de espécies que fazem
parte de um ecossistema, a tarefa de protegê-las do desmatamento e do aquecimento global
se torna praticamente impossível. Para contornar esse obstáculo, a bióloga Joyce Ferreira, que participou desse estudo, acredita que é essencial que o Brasil desenvolva um programa extensivo, de incentivo a coleta de dados em todo o país. Segundo ela, atualmente a maior parte das pesquisas são feitas nas áreas de fácil acesso, devido a falta de apoio para explorar regiões e áreas mais distantes.

Em 2014, o governo brasileiro deu o primeiro passo nesse sentido, ao criar o Sistema de
Informação Sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr), que faz parte da esfera de atuação do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC). Contudo, essa iniciativa ainda não trouxe os resultados esperados e não tem sido tão abrangente quanto deveria.